Países não estão a fazer o suficiente para cortar as emissões oriundas do desperdício alimentar

  • 13 novembro 2025, quinta-feira
  • Consumo

FOTOGRAFIA: FIETZFOTOS/ PIXABAY

O desperdício alimentar a nível global é responsável por 10 % das emissões de gases com efeito de estufa, mas não estão a ser feitos esforços suficientes para atacar o problema, alerta a ONG WRAP, que revela que apenas 30 países presentes na COP30 assumiram compromissos para mitigar as perdas e o desperdício alimentar nas suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC)

As soluções, lembra a ONG, existem, e oferecem co-benefícios para a economia e a segurança alimentar. A CEO da WRAP, Catherine David, afirma mesmo que a redução do desperdício alimentar é uma das formas “mais rápidas e práticas” de cortar emissões, além de aliviar pressão sobre as cadeias de abastecimento e promover um melhor uso dos recursos. Por isso, uma abordagem circular torna-se essencial.

A WRAP, em conjunto com a ReFED e a Global FoodBanking Network, levam o assunto à COP30 esta quarta-feira, com um dia de ação dedicado à problemática.

Lisa Moon, presidente e CEO da Global FoodBanking Network, reconhece que tem aumentado o número de países a incluir a perda de alimentos e o desperdício alimentar nas suas NDC, mas é necessário aumentar a ambição. É por essa razão que as organizações vão aproveitar esta oportunidade para encorajar os países a incluir este aspeto nos seus planos de ação climática.

Portugal não consta da lista de países que se comprometeram a incluir esta meta nas suas NDC, que conta com países como Camarões, Etiópia, Uruguai, Chile, Colômbia, Reino Unido, Nepal, Angola e Indonésia.

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