Máquinas de venda automática em escolas com pouca oferta saudável

FOTO KENNY ELIASON/ UNSPLASH
As máquinas de venda automática disponíveis para utilização pelos alunos, presentes em 29,1% das escolas analisadas, continuam a representar um dos principais desafios à implementação de uma oferta alimentar mais adequada, segundo a mais recente monitorização levada a cabo pela Direção-Geral da Saúde e Direção-Geral da Educação.
As conclusões resultam da monitorização da implementação do Despacho n.º 8127/2021, que determina a oferta alimentar em meio escolar, à semelhança do que já tinha sido realizado em 2023.
Conforme informou a DGS no seu site, o “estudo teve como objetivo realizar uma segunda avaliação da implementação do Despacho nos estabelecimentos de educação e de ensino da rede pública, reforçando o compromisso conjunto na criação e na promoção de ambientes escolares promotores de uma alimentação saudável. Os resultados agora publicados revelam que produtos alimentares como bolachas, produtos de pastelaria, refrigerantes, produtos de charcutaria e salgados já não se encontram disponíveis na maioria das escolas analisadas – em cerca de 85% das escolas analisadas. Contudo, o estudo mostra que é frequente a presença de uma ou mais não conformidades na oferta de géneros alimentícios a não disponibilizar nos bufetes escolares”.
No caso das máquinas de venda automática, verificou-se que todas as escolas analisadas apresentam pelo menos uma não conformidade na oferta de géneros alimentícios a disponibilizar obrigatoriamente.
Pelo lado positivo, houve um aumento do envolvimento das equipas de Saúde Escolar. Quase 80% das escolas analisadas indicaram ter tido o apoio destas equipas para a implementação do Despacho n.º 8127/2021, o que representa um aumento de aproximadamente 30% em relação à primeira monitorização.
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