FIPA alerta para "possíveis roturas" na cadeia de abastecimento devido à greve
A FIPA pretende que o Governo dê prioridade ao setor agroalimentar no que respeita à garantia de serviços mínimos durante a greve dos camionistas.

Texto: Ana Catarina Monteiro
A Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA) enviou esta semana uma nota ao Governo alertando para possíveis “roturas na cadeia de abastecimento alimentar”, como consequência da greve dos motoristas de mercadorias e dos motoristas de matérias perigosas, anunciada para o dia 12 de agosto.
“Caso a greve avance, é provável que num curto espaço de tempo se registem roturas na cadeia de abastecimento alimentar, seja nas entregas dos produtos alimentares e bebidas aos distribuidores seja na receção das matérias-primas agrícolas e agropecuárias”, lê-se na nota emitada esta segunda-feira pela FIPA.
De acordo com o presidente da FIPA, Jorge Tomás Henriques, os associados da federação «manifestaram já a preocupação em torno da possível perda de enormes volumes de matéria-prima já contratada nas explorações, como é o caso do leite (com prazos muito limitados da recolha e tratamento) e dos hortofrutícolas, bem como da falta de alimentação para os animais nas explorações pecuárias, comprometendo o bem-estar animal e consequente morte dos mesmos».
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