Gonçalo Santos Andrade reeleito presidente da Portugal Fresh
Gonçalo Santos Andrade foi reeleito presidente da Portugal Fresh, Associação para a Promoção das Frutas, Legumes e Flores, para o triénio 2024-2026. A direção da Portugal Fresh tem como vice-presidentes João Manuel Alves, da Lusopera, Luís Mesquita Dias, da Summer Berry, Tiago Malhou da Costa, da Nogam, e Vítor Araújo, da Kiwigreensum. Como suplentes estão Carlos Marques, da Hortapronta, Frederico Pinheiro Chagas, da Viplant, e Pedro Madeira, da Frusoal.
A mesa da Assembleia Geral é presidida por Domingos dos Santos, da Frutoeste, e Gilberto Franco, da Extrafrutas, assume a vice-presidência. Hélio Ferreira, da Granfer, é vogal e Sofia Horgan, da Beira Baga, suplente.
No Conselho Fiscal estão Aristides Sécio, da Coopval (presidente), Rodrigo Vinagre, da Torriba (vogal), Gonçalo Pereira, da VGT Portugal (vogal) e Garry Mercer, da Sudoberry (suplente).
No seu manifesto eleitoral, a direção sublinha que so´ com um forte espírito de equipa e um trabalho profissional sera´ possi´vel conseguir maximizar o retorno a` produc¸a~o, valorizando a diferenciac¸a~o e qualidade dos nossos produtos. Promover o consumo no mercado interno é uma das metas, mas sem esquecer a importa^ncia de abrir mercados em geografias estrate´gicas.
O valor das exportac¸o~es do setor continua a crescer e, entre janeiro e outubro, registou um aumento de 11,2 % em valor e um decre´scimo de 5,2% em quantidade. O valor por quilo aumentou 17,3% e a direção da Portugal Fresh prevê que as exportações alcancem os 2.200 milho~es de euros em 2023. “Temos neste momento 8 mil milho~es de consumidores e, em 2030, teremos 8,5 mil milho~es. Ha´ que produzir mais e depender menos de importac¸o~es”, defende a lista eleita.
Entre as áreas estratégicas definidas pela direção, estão as ações de promoção internacional e o reforço da ligação estreita à AICEP e embaixadas. A diversificação de mercados, como a China, a Índia e a Indonésia, será outra das prioridades e a Portugal Fresh fará pressão junto do Governo para a abertura de mais mercados.
Em conjunto com o COTHN, Centro Operacional e Tecnológico Hortofrutícola Nacional, e a FNOP, Federação Nacional das Organizações de Produtores de Frutas e Hortícolas, a direção liderada por Gonçalo Santos Andrade pretende rever e colocar em prática a estratégia para a fileira Hortofrutícola. Algumas das metas deste plano passam por atingir a me´dia europeia da produc¸a~o organizada em 2030;? aumentar as exportac¸o~es para 2500 milho~es de euros ate´ 2030;? manter a tende^ncia de aumento do consumo de frutas e horti´colas nacionais e atingir o equili´brio da balanc¸a comercial em frutas e horti´colas em 2030.
A criação de uma interprofissional para o setor (organização que junta os agentes da produção, da transformação e/ou da comercialização) mantém-se como grande objetivo.
A direção da Portugal Fresh irá solicitar reuniões com os líderes dos partidos políticos que poderão formar Governo em 2024. No início do ano, prevê reunir com os principais partidos para partilhar os desafios do sector e a importa^ncia de um Ministe´rio da Agricultura competente, com peso poli´tico e que execute programas e projectos para o desenvolvimento do sector agroalimentar. Uma área fundamental a abordar nesses encontros é a dos recursos hídricos. A Portugal Fresh reafirma que são urgentes as obras de modernizac¸a~o de va´rios peri´metros de rega, a criac¸a~o de via verdes para construc¸a~o de charcas e reservato´rios de a´gua, a construc¸a~o de barragens de diversas dimenso~es e para mu´ltiplos fins, bem como novas fontes de a´gua em algumas geografias em que na~o haja outra alternativa.
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